1. Monitoramento de Plantíos
Identificação de plantas sob estresse (2/2)
Antes que a clorofila comece a se decompor nas plantas estressadas, o que quer que esteja causando o estresse já começou a afetar a estrutura celular das folhas. Isso afeta a refletância da planta no infravermelho próximo, mesmo antes da perda de clorofila alterar a refletância na região visível. Com o sensoriamento remoto podemos ver as mudanças no infravermelho próximo (que não são visíveis aos nossos olhos) antes que os sintomas cloróticos apareçam e, dessa forma, podemos ter um aviso prévio de que as plantas estão sob estresse.
Usando índices de vegetação com dados de sensores com resolução espacial muito alta (abaixo de 10 metros e até um metro!), também podemos ver áreas dos campos onde as culturas sofrem com algum tipo de estresse e estimar a gravidade. A capacidade de identificar variações de estresse em um campo permite que o agricultor localize o problema e tome as medidas apropriadas para lidar com o problema no local específico.
Além da alta resolução espacial, sensores com alta resolução espectral (isto é, usando muitas bandas estreitas para cobrir uma ampla faixa do espectro eletromagnético) também são muito úteis. Ser capaz de obter dados na região infravermelha mais distante (infravermelho de ondas curtas) pode fornecer informações sobre a concentração de determinados bioquímicos, como celulose, nitrogênio, água e açúcares.
A imagem abaixo é um produto de classificação de uma imagem de satélite QuickBird usando índices de vegetação. A cor verde representa plantas com boa saúde. À medida que a cor passa de verde para amarelo e depois para vermelho, a saúde da planta decai. As áreas cinzas representam campos estéreis. Dependendo da formação de padrões, podemos fazer uma estimativa da causa do estresse.
Pergunta: Clique aqui para ampliar a imagem acima. Qual a diferença entre a variabilidade fitossanitária nas áreas A e B? Você pode explicar o motivo?